25 de jan. de 2020

Deus nos deu uma alma


Deus nos deu uma alma, isto é nos deu aquele ser invisível, que sentimos em nós e que tende continuamente a elevar-se a Deus. Aquele ser inteligente que pensa e raciocina e que não pode encontrar sua felicidade na terra e que, portanto, em meio às mesmas riquezas e a qualquer prazer terreno, ela está sempre inquieta até que não repouse em Deus, por isso mesmo somente Deus pode torná-la feliz.


Deus deu a liberdade à nossa alma, isto é a faculdade de escolher entre o bem e o mal, assegurando-lhe um prêmio se faz o bem, ameaçando um castigo se por ventura escolhe o mal.

A alma está sujeita a muitas e graves enfermidades, tais como, para acenar algumas, a inclinação à cólera, aos prazeres sensuais, às amizades particulares, à tristeza e à tepidez.

Ò cristão, que tens uma alma imortal, pensas que se a salvas, tudo está salvo, mas se a perdes tudo está perdido. Tens uma só alma, um único pecado e tu podes perdê-la. Que seria de nós e da alma se neste momento Deus nos chamasse ao seu Divino Tribunal? Tu que lês pensa na tua alma e eu que escrevo pensarei seriamente na minha.

Vai, pois, alma fiel ao teu Criador. O Céu te está aberto, os anjos e os santos te prepararam uma grande festa. Aquele Jesus que tanto amaste te convida e te chama dizendo: "Vem, servo bom e fiel, vem, tu que combateste, conseguiste a vitória, agora vem à posse de uma alegria que jamais te faltará: entra no gozo do teu Senhor".

-- Este texto é uma combinação de vários parágrafos escritos por Dom Bosco em diferentes cartas e homílias. Para referências e um texto mais longo sobre Dom Bosco, acesse o escrito pelo Pe. Antenor Silva, SDB.

18 de jan. de 2020

Desde o início, Deus a todos justificou pela fé

Com decisão firmemo-nos na bênção de Deus e procuremos ver quais os caminhos desta bênção. Com toda a atenção repassemos no espírito aquilo que desde o início se fez. Por que motivo foi abençoado nosso pai Abraão? Não foi por ter realizado a justiça e a verdade pela fé? Isaac, cheio de confiança, embora soubesse o que ia acontecer, de bom grado deixou-se oferecer em sacrifício. Jacó, com humildade, afastou-se de sua terra, por causa do irmão, e partiu para junto de Labão a quem serviu. Por isso lhe foram dados os doze cetros de Israel.
Abraão pronto para sacrificar seu filho Isaac.
Se alguém considerar honestamente, um a um, os dons concedidos através de Abraão, entenderá a sua grandeza. Porque dele vêm todos os sacerdotes e levitas que servem ao altar de Deus; dele, segundo a carne, veio o Senhor Jesus; dele vieram os reis, príncipes e chefes de cada família de Judá. Isto sem que as outras tribos tenham menor honra, pois o Senhor prometeu a Abraão: A tua posteridade será numerosa como as estrelas do céu. Todos esses alcançaram glória e majestade, não por obras ou ações justas que tenham praticado, mas por vontade do Senhor. Por isso, também nós, chamados por esta vontade, no Cristo Jesus, não nos justificamos a nós mesmos por causa de nossa sabedoria, ou inteligência, ou piedade, ou ações que tenhamos feito pela santidade do coração, mas apenas pela fé, pela qual Deus onipotente a todos justificou desde o início. A ele a glória pelos séculos dos séculos. Amém.
Que faremos então, irmãos? Vamos deixar de lado as boas obras e largar a caridade? De jeito nenhum! Que o Senhor não o permita! Mas com zelo e alegre coragem apressemo-nos em realizar tudo o que é bom. Pois o Realizador e Senhor de tudo se alegra com suas obras. Por seu altíssimo e imenso poder estendeu os céus e com incompreensível sabedoria os adornou. Separou a terra das águas que a rodeavam, e, sobre o imóvel fundamento de sua vontade, a firmou. Por sua ordem, os animais que a recobrem começaram a existir. Também, tendo criado o mar e tudo o que nele vive, abraça-os com seu poder.
Acima de tudo, suas puras e santas mãos formaram a criatura por excelência, dotada de inteligência: o homem, selo de sua imagem. Pois assim falou Deus: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança; e Deus criou o homem, homem e mulher os criou. Terminadas todas essas obras, louvou-as e as abençoou, dizendo: Crescei e multiplicai-vos. Reparemos que todos os justos, se adornaram de boas obras, e o próprio Senhor, adornando-se, alegrou-se com a beleza de sua criação. Diante, pois, de tal modelo, caminhemos atentos à sua vontade e façamos com todas as nossas forças a obra da justiça.
-- Da Carta aos Coríntios, de São Clemente I, papa (século I)

15 de jan. de 2020

O que fazer com água benta em casa?

As únicas finalidades para a água benta são a de santificar os momentos e objetos da nossa vida e repartir nela os benefícios da glória de Deus.

Neste sentido, existem três maneiras lícitas de usar a água benta segundo a Igreja Católica: consagrar, abençoar e exorcizar:

1. Ao consagrar, a água benta ajuda a separar coisas e pessoas para Deus. Em seu uso oficial na liturgia, tem como função dedicar uma pessoa ao serviço do Senhor.

2. Ao abençoar, a água compartilha as bondades de Deus com as pessoas. As salva dos pecados veniais e infunde nelas a alegria do Espírito Santo.

3. No exorcismo, a água benta é uma ferramenta útil para o combate contra o demônio. É preciso lembrar que o sacerdote é o único autorizado a usá-la dessa forma.

Fora isso, o uso é ilícito e proibido pela Igreja. Neste sentido, a água benta não é para beber, já que o objetivo não é saciar a sede do indivíduo.

Também é preciso recordar que ter água benta em casa, se não for para abençoar ou purificar-se dos pecados veniais, não serve para nada. Não emite nem energia positiva nem nada mágico sobre a casa.

Usemos bem estes sacramentos, não como objetos superticiosos, mas como um canal da graça de Deus, nosso Salvador.
 

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