14 de ago. de 2012

A Morte de São Maximiliano Kolbe

São Maximiliano Kolbe estava num monastério quando a Alemanha invadiu a Polonia, dando inicio a II Guerra Mundial. Tão logo dominaram completamente o país, começaram a perseguir todos que suponham ser perigosos. Maximiliano foi um dos muitos que ajudaram os fugitivos, tendo escondido cerca de 2000 judeus. Em 17 de Fevereiro de 1941 foi preso pela Gestapo, permaneceu na prisão de Niepokalanow até Julho de 1941, quando foi enviado para Auschiwitz, sendo reconhecido apenas como prisioneiro #16670.

Na época, a população prisioneira era composta basicamente de poloneses, que eram forçados a aumentar o campo para receber o grande número de judeus que ainda viriam. O trabalho começava as 6:00hs e estendia-se até à noite, sete dias da semana. A comida era escassa, os carcereiros tinham permissão para espancar e matar. Muitos morriam de exaustão, doenças não eram tratadas e principalmente o tifo era como uma epidemia entre os prisioneiros. 

No final de Julho de 1941, três prisioneiros escaparam do campo. Para desestimular novas fugas, o costume era escolher aleatoriamente 10 outros para morrerem. Um dos escolhidos foi Franciszek Gajowniczek, que começou a implorar pela vida, dizendo que tinha esposa e filhos. Foi então que padre Maximiliano apresentou-se como voluntário para sofrer o castigo no lugar de Franciszek. 

Os 10 prisioneiros foram colocados numa cela pequena, sem ventilação, alimentação e água, para morrerem  lentamente de fome e sede. Ao longo de duas semanas, Kolbe animou o grupo, celebrou missas, incentivou a rezar e cantar, manteve bravamente a fé. Foi muitas vezes visto ajoelhado, rezando. Em 14 de Agosto, os nazistas decidiram que precisavam da cela para outros presos.

A morte rápida consistia em uma injeção letal de Ácido Carbônico. Conta-se que o padre Maximiliano manteve-se confiante até o final, tendo se posicionado melhor para facilitar o trabalho. Foi cremado no dia da Assunção de Maria, em 15 de Agosto de Maria. 

O Papa Paulo VI beatificou-o em 17 de Outubro de 1971 e o Papa João Paulo II canonizou-o em 10 de Outubro de 1992. Na celebração estava presente Franciszek, salvo por São Maximiliano.



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