31 de dez. de 2014

Anúncio solene das festas móveis

No próximo domingo celebramos a Epifania do Senhor. Uma antiga tradição que remonta aos primórdios da Igreja e que se faz ainda presente nas rubricas do Missal Romano, do Cerimonial dos Bispos e do Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2013 da CNBB diz o seguinte:
  • Depois da proclamação do Evangelho ou em seguida à Oração depois da Comunhão, faz-se o anúncio das solenidades móveis do ano (conforme página 39 do Diretório Litúrgico).
  • Se tal for o costume local, após o canto do Evangelho, um dos diáconos, ou algum cônego ou beneficiado ou outra pessoa revestida de pluvial, subirá ao ambão e daí anunciará ao povo as festas móveis do ano corrente.
Conforme relatamos, essa tradição remonta aos primórdios da Igreja. O Patriarca de Alexandria, cidade na qual os astrônomos eram os mais qualificados do cristianismo, tinham a missão de enviar a data da solenidade pascal para os outros patriarcas orientais e ao Pontífice Romano, que informaria aos Metropolitas do Ocidente. Embora não haja nenhuma menção à fixação da data da Páscoa nos cânones do Concílio de Nicéia que foram preservados, sabemos que o assunto foi discutido e decidido pelo Concílio, com três textos: uma carta do imperador Constantino, um carta sinodal à Igreja de Alexandria, e uma carta escrita por Santo Atanásio em 369 aos bispos da África. Assim, os bispos tomaram a prática de publicar, anualmente, em 6 de janeiro, uma Epistola festalis – uma carta pastoral na qual foram anunciadas a data da Páscoa e as festas móveis do ano em curso. Muitos Padres da Igreja primitiva falam do anúncio da data da Páscoa, na festa da Epifania.

O Pontificale Romanumix traz uma fórmula melódica para se cantar o Anúncio das Solenidades Móveis. É uma fórmula que faz uso do mesmo recitativo gregoriano usado para o Exultet gregoriano da Vígilia Pascal, o que dá um gosto da alegria da Páscoa para esta publicação da data da Páscoa. A partitura e mais informações pode ser encontrada neste texto da Arquidiocese de Campinas. Atenção com o vídeo: as datas devem ser trocadas pois são de 2014.





29 de dez. de 2014

Na plenitude dos tempos, veio a nós a plenitude da divindade


Apareceu a bondade e a humanidade de Deus, nosso Salvador (cf. Tt 3,4). Demos graças a Deus que nos dá tão abundante consolação neste exílio, nesta peregrinação, nesta vida tão miserável.

Antes de aparecer a sua humanidade, a sua bondade também se encontrava oculta; e, no entanto, esta já existia, porque a misericórdia do Senhor é eterna. Mas como poderíamos conhecer tão grande misericórdia? Estava prometida, mas não era experimentada e por isso muitos não acreditavam nela. Muitas vezes e de muitos modos, Deus falou por meio dos profetas (cf. Hb 1,1). E dizia: Eu tenho pensamentos de paz e não de aflição (cf. Jr 29,11). E o que respondia o homem, que experimentava a aflição e desconhecia a paz? Até quando direis paz, paz e não há paz? Por esse motivo, os mensageiros da paz choravam amargamente (cf. Is 33,7), dizendo: Senhor, quem acreditou no que ouvimos? (cf. Is 53,1). Agora, porém, os homens podem acreditar ao menos no que vêem com seus olhos, pois os testemunhos de Deus são verdadeiros (cf. Sl 92,5); e para se tornar visível, mesmo àqueles que têm a vista enfraquecida, armou uma tenda para o sol (Sl 18,6).

Agora, portanto, não se trata de uma paz prometida, mas enviada; não adiada, mas concedida; não profetizada, mas presente. Deus Pai a enviou à terra, por assim dizer, como um saco pleno de sua misericórdia. Um saco que devia romper-se na paixão para derramar o preço de nosso resgate nele escondido; um saco, sim, que embora pequeno estava repleto.Pois, um menino nos foi dado (cf. Is 9,5), mas nele habita toda a plenitude da divindade (Cl 2,9). Quando chegou a plenitude dos tempos, veio também a plenitude da divindade.

Veio na carne para se revelar aos que eram de carne, de modo que, ao aparecer sua humanidade, sua bondade fosse reconhecida. Com efeito, depois que Deus manifestou sua humanidade, sua bondade já não podia ficar oculta. Como poderia expressar melhor sua bondade senão assumindo minha carne? Foi precisamente a minha carne que ele assumiu, e não a de Adão, tal como era antes do pecado.

Poderá haver prova mais eloqüente de sua misericórdia do que assumir nossa miséria? Poderá haver maior prova de amor do que o Verbo de Deus se tornar como a erva do campo por nossa causa? Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho? (Sl 8,5). Por isso, compreenda o homem até que ponto Deus cuida dele; reconheça bem o que Deus pensa e sente a seu respeito. Não perguntes, ó homem, por que sofres, mas por que ele sofreu por ti. Vendo tudo o que fez em teu favor, considera o quanto ele te estima, e assim compreenderás a sua bondade através da sua humanidade. Quanto menor se tornou em sua humanidade, tanto maior se revelou em sua bondade; quanto mais se humilhou por mim, tanto mais digno é agora do meu amor. Diz o Apóstolo: Apareceu a bondade e a humanidade de Deus, nosso Salvador. Na verdade, como é grande e manifesta a bondade de Deus! E dá-nos uma grande prova de bondade Aquele que quis associar à humanidade o nome de Deus.

--São Bernardo, abade (século XII)

27 de dez. de 2014

Sagrada Família: Jesus, Maria e José - Domingo 28/12/2014

Lc 2,22-40
22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor.
25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.
27Movido pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meu olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.
33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele.
34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.
36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.
Comentário:

ESte trecho apresenta, em sua primeira parte, a Sagrada Família cumprindo a Lei (Gl 4,4), inserida na ordem social da época (Lv 12,2-4.8; Ex 13,2.11). Depois apresenta-se um tema pascal onde a mãe está estritamente unida ao sofrimento do Filho . Jesus é descrito como o Messias do Senhor, como o ungido destinado a uma obra de salvação que cumprirá realizando em si a figura do Servo sofredor, como profetizado por Isaias (Is 42,6; 49,6 ; 52,10). 
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
  • Êxodo 13, 1-16
  • Levítico 2,1-8
Livros Sapienciais e Proféticos
  • Isaias 42, 1-9
  • Isaias 49, 1-7
  • Isaias 52, 7-12
Evangelhos
  • Mateus 1, 18-25
Cartas
  • Romanos 13
  • Galatas 4,1-11

25 de dez. de 2014

Papa Francisco - Homília da Missa de Natal

O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; habitavam numa terra de sombras, mas uma luz brilhou sobre eles (Is 9, 1). Um anjo do Senhor apareceu [aos pastores], e a glória do Senhor refulgiu em volta deles (Lc 2, 9). É assim que a Liturgia desta santa noite de Natal nos apresenta o nascimento do Salvador: como luz que penetra e dissolve a mais densa escuridão. A presença do Senhor no meio do seu povo cancela o peso da derrota e a tristeza da escravidão e restabelece o júbilo e a alegria.

Também nós, nesta noite abençoada, viemos à casa de Deus atravessando as trevas que envolvem a terra, mas guiados pela chama da fé que ilumina os nossos passos e animados pela esperança de encontrar a grande luz. Abrindo o nosso coração, temos, também nós, a possibilidade de contemplar o milagre daquele menino-sol que, surgindo do alto, ilumina o horizonte.

A origem das trevas que envolvem o mundo perde-se na noite dos tempos. Pensemos no obscuro momento em que foi cometido o primeiro crime da humanidade, quando a mão de Caim, cego pela inveja, feriu de morte o irmão Abel (cf. Gn 4, 8). Assim, o curso dos séculos tem sido marcado por violências, guerras, ódio, prepotência. Mas Deus, que havia posto suas expectativas no homem feito à sua imagem e semelhança, esperava. Deus esperava. O tempo de espera fez-se tão longo que a certo momento, quiçá, deveria renunciar; mas Ele não podia renunciar, não podia negar-Se a Si mesmo (cf. 2 Tm 2, 13). Por isso, continuou a esperar pacientemente face à corrupção de homens e povos. A paciência de Deus... Como é difícil compreender isto: a paciência de Deus para conosco!

Ao longo do caminho da história, a luz que rasga a escuridão revela-nos que Deus é Pai e que a sua paciente fidelidade é mais forte do que as trevas e do que a corrupção. Nisto consiste o anúncio da noite de Natal. Deus não conhece a explosão de ira nem a impaciência; permanece lá, como o pai da parábola do filho pródigo, à espera de vislumbrar ao longe o regresso do filho perdido; e todos os dias, com paciência. A paciência de Deus!

A profecia de Isaías anuncia a aurora duma luz imensa que rasga a escuridão. Ela nasce em Belém e é acolhida pelas mãos amorosas de Maria, pelo afecto de José, pela maravilha dos pastores. Quando os anjos anunciaram aos pastores o nascimento do Redentor, fizeram-no com estas palavras: Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura (Lc 2, 12). O sinal é precisamente a humildade de Deus, a humildade de Deus levada ao extremo; é o amor com que Ele, naquela noite, assumiu a nossa fragilidade, o nosso sofrimento, as nossas angústias, os nossos desejos e as nossas limitações. A mensagem que todos esperavam, que todos procuravam nas profundezas da própria alma, mais não era que a ternura de Deus: Deus que nos fixa com olhos cheios de afecto, que aceita a nossa miséria, Deus enamorado da nossa pequenez.

Nesta noite santa, ao mesmo tempo que contemplamos o Menino Jesus recém-nascido e reclinado numa manjedoura, somos convidados a refletir. Como acolhemos a ternura de Deus? Deixo-me alcançar por Ele, deixo-me abraçar, ou impeço-Lhe de aproximar-Se? Oh não, eu procuro o Senhor! – poderíamos replicar. Porém a coisa mais importante não é procurá-Lo, mas deixar que seja Ele a procurar-me, a encontrar-me e a cobrir-me amorosamente das suas carícias. Esta é a pergunta que o Menino nos coloca com a sua mera presença: permito a Deus que me queira bem?

E ainda: temos a coragem de acolher, com ternura, as situações difíceis e os problemas de quem vive ao nosso lado, ou preferimos as soluções impessoais, talvez eficientes mas desprovidas do calor do Evangelho? Quão grande é a necessidade que o mundo tem hoje de ternura! Paciência de Deus, proximidade de Deus, ternura de Deus.

A resposta do cristão não pode ser diferente da que Deus dá à nossa pequenez. A vida deve ser enfrentada com bondade, com mansidão. Quando nos damos conta de que Deus Se enamorou da nossa pequenez, de que Ele mesmo Se faz pequeno para melhor nos encontrar, não podemos deixar de Lhe abrir o nosso coração pedindo-Lhe: Senhor, ajudai-me a ser como Vós, concedei-me a graça da ternura nas circunstâncias mais duras da vida, dai-me a graça de me aproximar ao ver qualquer necessidade, a graça da mansidão em qualquer conflito.

Queridos irmãos e irmãs, nesta noite santa, contemplamos o presépio: nele, o povo que andava nas trevas viu uma grande luz (Is 9, 1). Viram-na as pessoas simples, as pessoas dispostas a acolher o dom de Deus. Pelo contrário, não a viram os arrogantes, os soberbos, aqueles que estabelecem as leis segundo os próprios critérios pessoais, aqueles que assumem atitudes de fechamento. Contemplemos o presépio e façamos este pedido à Virgem Mãe: Ó Maria, mostrai-nos Jesus!

-- Papa Francisco, homilia da Santa Missa da Noite de Natal, 2014.

18 de dez. de 2014

4º Domingo do Advento - Domingo 21/12/2014

Lc 1,26-38
Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria.28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”
35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.
Comentário:
Este trecho do Evangelho de São Lucas indica na anunciação do anjo a Maria o cumprimento da procmessa feita por Deus a Davi (2Sm 7,14-16; 1Cr 17,12-14); além disso, com a referência a Jacó, quer mostrar em Jesus a realização de todas as promessas. Também este texto, assim como Mt 1,18-25 lembra que Jesus descende de Davi através de José, enquanto no diálogo entre Maria e o anjo se vê o cumprimento de Is 7, 14.: uma virgem, permanecendo virgem, dará à luz um filho. A realização das promesses em Jesus é obra exclusiva de Deus e não do homem, embora não se dê sem a participação humana representada pelo "Sim" de Maria.
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
  • 2 Samuel 7, 14-16
  • 1 Crônicas 17, 12-14
Livros Sapienciais e Proféticos
  • Salmos 88
  • Isaias 7, 14
  • Amos 9, 11
  • Ezequiel 34, 23-25
  • Miqueis 5, 1
Evangelhos
  • Mateus 1, 18-25

15 de dez. de 2014

Leituras de preparação para o Natal


Nesta época especial do ano é importante lembrarmos que o Natal é o nascimento de Cristo, não mera troca de presentes. 

Para ajudar a entrar no clima, uma boa idéia é seguir a sequência de textos, todos escritos por santos, sobre o nascimento de Jesus, como proposta pela Igreja na Liturgia das Horas. 


13 de dez. de 2014

3º Domingo do Advento - Domingo 14/12/2014

Jo 1,6-8.19-28
6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio dar testemunho da luz. 19Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?”
20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”.
21Eles perguntaram: “Quem és então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És profeta?” Ele respondeu: “Não”.
22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?” 23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” conforme disse o profeta Isaías.
24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”
26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”.
28Isto aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.
Comentário:
Comparando com a figura de João, este trecho do Evangelho responde uma simples pergunta: Quem é Jesus?. João não é a luz (1,4; 3,19-21; 8,12; 11,9-10; 12,35-36). João não é o Cristo, nem Elias, nem o profeta; Jesus é o Cristo, Filho de Deus. Os judeus, baseando-se em Dt 18,15-18, esperavam o Messias como novo Moisés, como o profeta por excelência, que renovaria os prodígios do êxodo (3,14; 6,30-31; At 3,22-23; 7,20-44). João batiza com água; Jesus batiza no Espírito. Essa expressão define a obra primordial do Messias: regenerar a humanidade (Ez 36,27; Jo 3,5; 7,39).
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
  • Êxodo 3,13,15
  • Êxodo 6,28-7,7
  • Deuteronômio 18, 15-18
Livros Sapienciais e Proféticos
  • Ezequiel 36, 16-32
Evangelhos
  • João 3,1-21
  • João 7, 37-39
  • João 11, 1-11
  • João 12, 35-36
Livros Apostólicos
  • Atos 3, 22-26
  • Atos 7,20-44

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...