29 de nov. de 2014

1º Domingo do Advento - Domingo 30/11/2014

Evangelho (Mc 13,33-37)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando.
35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. 37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”
Comentário:
Este trecho do Evangelho é paralelo a Mt 24, 37-44. O cristão que vive à espera do seu Senhor ou na presença do seu Senhor, que age nos acontecimentos, deve assumir as próprias responsabilidades. A vigilância a que é convidado está explicitada em outro lugar como oração (Lc 21,36; Ef 6,18; Cl 4,2), sobriedade, fé e caridade infatigável (1Ts 5,8; 2Ts 3,13) e resistência ao mal (Ef 6,10-20; 1Pd 5,8; Rm 13,11-14).
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
Livros Sapienciais e Proféticos
Evangelhos
  • Mateus 24, 37-44
  • Lucas 21, 34-36
Livros Apostólicos
  • Romanos 13,11-14
  • Efésios 6,10-20
  • Colossenses 4,2-6
  • 1 Tessalonicenses 5,1-11
  • 2 Tessalonicenses 3,13-15
  • 1 Pedro 5,5-11

26 de nov. de 2014

Uma pesca milagrosa

Um homem pescando no Reservatório Loch Raven, próximo a Baltimore, cerca de duas décadas estava convencido que fisgara um peixe grande quando puxou a linha e viu que era algo bastante diferente. Sem saber exatamente do que se tratava, achou que era algo meio religioso e levou até a Igreja Católica mais próxima. O padre imediatamente reconheceu o objeto como sendo um ostensório de bronze em estilo gótico e sugeriu que fosse levado à Basílica Nacional da Virgem Maria, em Baltimore.

Lá o ostensório permaneceu guardado até recentemente, quando foi restaurado e exposto em uma capela especialmente dedicada à oração pelas vocações ao presbiterato e vida consagrada. Como ressaltou o Arcebispo (de Baltimore) Lori, "em frente a este ostensório pescado nas águas de um lago pediremos ao Senhor que envie novos pescadores de homens, tanto aqui em Baltimore como em toda Igreja. É um milagre que ele tenha sido tirado das profundezas do lago, um verdadeiro sinal da providência de Deus".

A nova capela inclui um altar inspirado no altar principal da Basílica. O ostensório ficará sob um baldaquim octogonal em estilo neoclássico. As paredes de pastilhas azuis que cobrem o seu interior e servem de fundo para o ostensório lembram as águas do lago do qual ele foi pescado, assim como as palavras do Senhor afirmando que Ele encontra-se nas profundezas dos nossos corações.

-- adaptado do artigo publicado pelo The Catholic Review

25 de nov. de 2014

Beata Maria dos Anjos


Maria Fontanella, aos seis anos, combinou com seu irmão que no meio da noite fugiriam para o deserto onde viveriam a vida dos monges. Mas, obviamente, o plano não deu certo. Aos 12 anos juntou-se às Irmãs Cisterciences, mas retornou logo para casa quando seu pai faleceu. Enfim aos 14 anos entrou para o Convento das Irmãs Carmelitas. Nos primeiros tempos teve dificuldades para adaptar-se à rotina e seguir as orientações para noviças. Mas com perseverança, acabou professando os votos alguns depois.

Então veio um julgamento ainda mais sério. Maria começou a ter visões, ser atacada por espíritos diabólicos e duvidar da fé. Neste período praticou penitências extremas, muito além do comum mesmo para a época. A mais conhecida penitência foi amarrar-se em uma cruz. Guiada por conselheiro espiritual, após três anos emergiu desta noite escura com um profundo senso de oração e piedade.

 
Faleceu de causas naturais em 16 de Dezembro de 1717; foi beatificada em 1865 pelo Papa Pio IX. 

O texto a seguir foi dado às irmãs do Convento como preparação para o Natal:

A pureza é uma qualidade tão aprazível à Deus que seu Divino Filho tendo tornado-se homem pela graça do Espírito Santo nasceu de uma pura virgem. Todos nós sabemos com que abundância de graças e extraordinária pureza Deus adornou corpo e alma de Maria. Então a fez merecedora da Palavra que se tornou corpo em seu ventre. Portanto se queremos que o Imaculado Deus nasça em nossa alma, devemos buscar a pureza nas nossas consciências. A maneira correta de atingir este objetivo é banir de nossos corações até a menor das faltas e cultivar todas as virtudes.

Quão grande é a tua bondade, meu Jesus! Embora eu tenha te ofendido tão profundamente, ainda queres te revestir de um corpo humano para me libertar de todos meus pecados e perdoá-los. Imaginei que  um dia iria encontrar um Deus sentado no centro do tribunal acusando-me de todas as minhas faltas. Ao contrário, encontro o Filho de Maria, salvador dos meus pecados, o Cordeiro de Deus! Quão eficaz é a doçura do teu coração para afastar a dureza do meu. Eu detesto meus pecados com todas as minhas forças por que eles se opõem à tua infinita bondade. Imprima no meu coração tal arrependimento que eu prefira morrer a ofender-te novamente. 

-- Autoria e tradução própria.

21 de nov. de 2014

Jesus Cristo Rei do Universo - Domingo 23/11/2014

Evangelho (Mt 25,31-46)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 31“Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso.
32Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
34Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! 35Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’.
37Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos?39Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?’
40Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’
41Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; 43eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não me fostes visitar’.
44E responderão também eles: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’
45Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo: todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’
46Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”.
Comentário:
Neste Evangelho São Mateus descreve a vinda de Jesus rei-messias que faz seus eleitos passarem de seu reino para o do Pai. A imagem fundamental é tirada do livro de Ezequiel (34, 17.32-33), Jesus é aquele que julga suas ovelhas levando em contas as obras de misericórdia (Is 58, 7; Jó 22, 6-7; Eclo 7, 35-36). Assim Jesus nos obriga a conferir, a cada momento, nossa vida, em visto do encontro com Cristo, que agora se apresenta a nós como pobre necessitado. Cristo Rei é o vencedor da morte; mas isto só se dará quando todos os seus houverem participado da ressurreição (Rm 6,5; 8,22-26), quando ele terá realizado perfeitamente sua obra (Ef 4,6; Cl 3,11). 
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
Livros Sapienciais e Proféticos
  • Ezequiel 34, 17-33
  • Isaias 58, 7
  • Jó 22, 6-7
  • Eclesiástico 7, 35-36
Evangelhos
  • Mateus 25, 31-46
Livros Apostólicos
  • Romanos 6,5
  • Romanos 8,22-26
  • Efésios 4,6
  • Colossenses 3,11

19 de nov. de 2014

Espero que esta cruz seja o princípio para se levantarem muitas outras

Voltando pouco depois para lá encontrei um local onde podia ficar: uma pequena choupana perto do rio; e, passado algum tempo, ofereceram-me uma palhoça maior. Dois meses mais tarde, o Padre Reitor enviou o Padre Diogo de Boroa. Este chegou finalmente na segunda-feira de Pentecostes. Com muita consolação considerávamos como o amor de Deus nos juntava naquelas terras tão longínquas. Dividimos entre nós o limitado espaço da nossa morada, com um tabique feito de canas. Ao lado tínhamos uma capela, pouco maior que o próprio altar em que celebrávamos a Missa. Por eficácia deste supremo e divino sacrifício, em que Cristo se ofereceu ao Pai na Cruz, começou ele a triunfar ali, pois os demônios que antes costumavam aparecer a estes índios não se atreveram a aparecer mais, como testemunhou algum deles. Resolvemos continuar na mesma palhoça, embora tudo nos faltasse. O frio era tanto que nos custava adormecer. O alimento também não era melhor: milho ou farinha de mandioca, que é a comida dos índios; e porque começamos a buscar pelos bosques umas ervas de que se alimentam os papagaios, com este apelido nos chamavam.

São Roque Gonzalez
Prosseguindo as coisas deste modo, e temendo os demônios que, se a Companhia de Jesus entrasse nestas regiões, eles perderiam em breve o que por tanto tempo tinham possuído, começaram a espalhar por todo o Paraná que nós éramos espiões e falsos sacerdotes, e que trazíamos a morte em nossos livros e imagens. Divulgou-se isto a tal ponto que, estando o Padre Boroa a explicar aos índios os mistérios da nossa fé, eles temiam aproximar-se das sagradas imagens, com receio de algum contágio mortífero. Mas estas ideias foram-se desfazendo pouco a pouco, sobretudo quando viram com os próprios olhos que os nossos eram para eles como verdadeiros pais, dando-lhes de bom grado quanto tinham em casa e assistindo-os nos seus trabalhos e enfermidades,de dia e de noite, auxiliando-os não só em proveito das suas almas, o que é certamente mais importante, mas também dos seus corpos.

E assim, quando vimos consolidar-se o amor dos índios para conosco, pensamos em construir uma igreja, que, embora pequena e modesta e coberta com palha, apareceu a esta gente miserável como um palácio real, e ficam atônitos quando levantam os olhos para o teto. Ambos tivemos de trabalhar com barro para fazer o reboco e para ensinar os indígenas a fazer tijolos. Deste modo conseguimos ter a igreja pronta para o dia de Santo Inácio do ano passado de 1615. Neste dia celebramos lá a primeira missa e renovamos os nossos votos. Houve ainda outros ritos festivos, quanto era possível segundo a pobreza do lugar. Também quisemos organizar umas danças, mas estes rapazes são tão rudes que não conseguiram aprendê-las. Levantamos depois uma torre de madeira e pusemos nela um sino que a todos encheu de admiração, pois nunca tinham visto nem ouvido semelhante coisa. Também foi ocasião de grande devoção uma cruz que os próprios indígenas levantaram: tendo-lhes nós explicado por que razão os cristãos adoram a cruz, eles se ajoelharam conosco para adorá-la. Desconhecida até agora nestas terras, espero em nosso Senhor que esta cruz seja o princípio para se levantarem muitas outras.

-- Das Cartas de São Roque González, presbítero (Século XVII)

15 de nov. de 2014

33º Domingo do Tempo Comum - Domingo 16/11/2014

Evangelho (Mt 25,14-30)
Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 14“Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou.
16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco.
17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois.
18Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu patrão.
19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados.
20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco, que lucrei’. 21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’
22Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’.
24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’.
26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e ceifo onde não semeei? 27Então, devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’.
28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes!’”.
Comentário:
Os cristãos são servos aos quais seu Mestre, Jesus, confia a tarefa de fazer frutificar seu dons para o desenvolvimento do seu Reino e que devem prestar-lhe contas do que fizeram em sua gestão (vida). Enquanto dois servos se saíram bem, o terceiro não é um modelo pois tem medo do Senhor, não se sente seu "filho", a quem Deus mostra o perdão na parábola do filho pródigo.
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
  • Gênesis 30, 25-43
Livros Sapienciais e Proféticos
  • Salmos 128 (127)
  • Provérbios 31, 10-31
Evangelhos
  • Marcos 13, 33-37
  • Lucas 16, 9-13
  • Lucas 19, 11-27
  • João 15, 11-17
Livros Apostólicos
  • Romanos 12, 3-13

11 de nov. de 2014

Enquanto estamos aqui na terra, façamos penitência

Enquanto estamos aqui na terra, façamos penitência. Com efeito, somos argila na mão do artífice. Se o oleiro, tendo feito um vaso, e, em suas mãos, este se entorta ou quebra, de novo torna a fazê-lo. Se, porém,se decidiu a pô-lo no forno, nada mais há que fazer. Assim também nós, enquanto estamos no mundo e temos tempo, façamos, de coração, penitência pelos pecados cometidos, para sermos salvos pelo Senhor.

Porque depois de sairmos do mundo já não mais poderemos reconhecer os nossos pecados nem fazer penitência. Por este motivo, irmãos, se fizermos a vontade do Pai, mantivermos casto nosso corpo e guardarmos os preceitos do Senhor, alcançaremos a vida eterna. O Senhor disse no evangelho: Se não fordes fiéis no pouco, quem vos confiará o muito? Pois eu vos digo: quem é fiel no pouco também será fiel no muito (cf. Lc 16,10-11). Quis dizer: Guardai casto o corpo e imaculado o caráter, para que sejamos dignos de receber a vida.

E ninguém venha dizer que a carne não será julgada nem ressurgirá. Confessai: em que fostes salvos, em que recobrastes a vista, se não foi vivendo ainda nesta carne? Convém-nos, portanto, proteger a carne como templo de Deus. Tal qual fostes chamados no corpo, assim no corpo ireis. Cristo Senhor, que nos salvou, era antes só espírito e fez-se carne e assim nos chamou. Do mesmo modo também nós receberemos a recompensa neste corpo. 

Amemo-nos, pois, uns aos outros, para entrarmos todos no reino de Deus. Enquanto temos tempo de ser curados, entreguemo-nos a Deus médico, dando-lhe a paga. Que paga? A penitência brotada de um coração sincero. Com efeito, ele prevê todas as coisas e conhece o que se passa em nosso íntimo. Louvemo-lo, pois, não só de boca, mas de coração, para que nos receba como filhos. De fato o Senhor disse: Meus irmãos são aqueles que fazem a vontade de meu Pai (cf. Lc 8,21s).

-- Homília de um autor desconhecido, do século II

8 de nov. de 2014

Dedicação da Basílica do Latrão - Domingo 09/11/2014

 Evangelho (Jo 2,13-22)
13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. 15Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” 17Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”. 18Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” 19Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias o levantarei”.20Os judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” 21Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 22Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.
Comentário:
Unindo-se à Igreja de Roma,as igrejas de todo mundo lhe reconhecem a presidência; a ela estamos todos ligados. A Basílica de Latrão foi muitos séculos a sede papado, foi a primeira catedral do mundo, nela se realizaram as sessões de cinco concílios ecumênicos. Cada igreja-edifício reflete a imagem da comunidade que a projetou, segundo as possibilidades do tempo. Mas acima de tudo, cada uma deve refletir a Cristo, pedra angular da sua Igreja (1Pd 2,49).
Neste Evangelho Jesus utiliza a palavra "corpo"além do sentido natural, o único entendido inicialmente por quem o ouvia. Surge daí um mal-entendido que dá a Cristo oportunidade de desenvolver seu pensamento e anunciar, ainda que veladamente, a ressurreição e salvação da humanidade. 
Leituras Relacionadas
Antigo Testamento
Livros Históricos
Livros Sapienciais e Proféticos
  • Salmos 69, 8-10
  • Isaias 28, 14-16
  • Ezequiel 47, 1-12
  • Zacarias 14, 21-23
Evangelhos
  • Mateus 21, 12-17
  • Mateus 26, 59-68
  • Mateus 28, 1-8
  • Lucas 19, 45-48
Livros Apostólicos
  • 1 Coríntios 3, 9-17

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