A propaganda nazista igualava judeus a ratos e assim justificou milhões de mortes. Um advogado abortista fez parecido, disse que bebês são como parasitas dentro da mulher, e assim justifica milhões de mmortes. Bem, por excessiva, esta linguagem não perdura, é por demais nauseante para muitas pessoas. E inteligente é o demônio.
Num website de apologia ao aborto, temos belas imagens: numa paisagem florida com o sol entre as montanhas ao fundo, cercado de algumas nuvens que parecem algodão. Nada lembra aborto. Então progressivamente vem o letreiro: Um presente de Deus! E uma explicação: Aborto é sobre vida, qualidade de vida para recém-nascidos, crianças e adultos, de qualquer parte do mundo e todos sentidos da palavra. É sobre vida, não morte! Mas o demônio não pode tudo.
Max e Elizabeth já moravam juntos a quase dois anos quando em Setembro de 2010, após uma ressonância magnética, os médicos lhe telefonaram com notícias urgentes sobre o diagnostico: não se tratava de uma hérnia de disco, mas de um tumor que precisava de tratamento imediato. Ao desligar, Elizabeth disse: Se é um câncer e é terminal, por que perdermos tempo em hospitais. Vamos viajar pelo mundo enquanto eu resistir. Max foi ate a cozinha e improvisou um par de alianças, voltou e propôs: Você não tem outra opção a não ser lutar e eu estarei ao teu lado sempre. Casaram-se no mês seguinte.
Após quatro sessões de quimioterapia, uma cirurgia e ainda mais quimioterapias, os médicos declararam que o tumor havia sido erradicado. Mas ela estava impossibilitada de ter filhos. E assim se passaram três anos.
O casal mudou para uma área mais tranquila de Nova Iorque, Roosevelt Island, pois pretendiam ter crianças, mesmo que adotadas. Mas semanas após, Elizabeth percebeu mudanças no seu corpo e confirmou o impossível: estava grávida. Os médicos disseram que era impossível, mas sim, era possível e real.
E então nova mudança de rumos: no segundo mês de gravidez os médicos perceberam que o tumor voltara. A proposta foi simples: abortar imediatamente e começar o tratamento, que seria ainda mais agressivo e debilitante. O casal, mesmo sabendo que esta era talvez a única chance real, simplesmente respondeu: Não! Nada é mais importante que uma vida!
Como estava grávida, preferiu não fazer nova ressonância magnética e os médicos tiveram que operá-la "no escuro". E não puderam tirar todas as células cancerígenas. Quimioterapia era impensável e até medicamentos para dor eram restritos.
O bebê estava previsto para Março deste ano, mas não era possível esperar. Em Janeiro a filha Lily nasceu através de uma cesariana. Após cinco dias de internação, Elizabeth retornou para casa. O tumor já havia se espalhado para o pulmão direito, abdomem e coração. Max conta que tiveram aquela noite como família. Choraram, contaram histórias, fizeram promessas. Na manhã seguinte Elizabeth retornou definitivamente ao hospital, onde faleceu em 9 de Março.
-- Autoria própria, baseado numa história escrita por Kate Briquelet e publicada no New York Post
-- Autoria própria, baseado numa história escrita por Kate Briquelet e publicada no New York Post
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