Múltiplos são os meus pecados,
Mas sempre pequenos, comparados com o Teu perdão.
Mas sempre pequenos, comparados com o Teu perdão.
Que efeito poderá ter um pouco de trevas
Sobre a Tua luz divina?
Sobre a Tua luz divina?
Como pode uma pequena obscuridade rivalizar
Com os Teus raios, Tu que és grande!
Com os Teus raios, Tu que és grande!
Como pode a concupiscência do meu corpo frágil
Ser comparada com a Paixão da Tua cruz?
Ser comparada com a Paixão da Tua cruz?
O que parecerão aos olhos da Tua bondade, ó Todo-Poderoso,
Os pecados de todo o universo?
Eis que eles são como bolha de água
Que, pela queda da Tua chuva abundante,
Desaparece imediatamente.
Os pecados de todo o universo?
Eis que eles são como bolha de água
Que, pela queda da Tua chuva abundante,
Desaparece imediatamente.
És Tu que dás o sol aos maus e aos bons,
E fazes chover para todos indistintamente.
E fazes chover para todos indistintamente.
Para uns a paz é grande por causa da espera da recompensa;
Mas àqueles que preferiram a terra,
Tu perdoas por misericórdia:
Dás-lhes um remédio de vida como aos primeiros;
E esperas sempre o seu regresso a Ti...
Mas àqueles que preferiram a terra,
Tu perdoas por misericórdia:
Dás-lhes um remédio de vida como aos primeiros;
E esperas sempre o seu regresso a Ti...
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Das Orações de São Gregório de Narek (séc. XI), monge; recém declarado doutor da Igreja.
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