29 de jan. de 2014

Nossa defesa da vida é coerente com a doutrina da Igreja

Um católico normal, em sua paróquia, talvez ouça uma homília sobre aborto uma vez por ano. Mais raramente ouvirá uma homília sobre homossexualidade  ou casamento gay. Nunca ouvirá uma homília sobre contracepção. Mas um jornal como o New York Times, em uma semana, publica 20 artigos sobre estes assuntos. Então, quem é obcecado?  Por que isto? Por que as posições da Igreja são bastante claras e muito consistentes.

A vida é o centro dos nossos ensinamentos sociais. A vida é preciosa, isto é um mistério. A vida deve ser nutrida e protegida, a transmissão da vida é sagrada. A defesa da vida humana é um grande serviço para a sociedade. Quando o governo passa a decidir quem merece viver e quem não deve, todos direitos humanos são ameaçados, mas a voz da igreja é muito clara. Não estamos dizendo que a vida é preciosa apenas no útero, a vida é também preciosa para alguém tem Alzheimer e precisa de cuidados, a vida é preciosa para alguém tem AIDS, quando alguém é pobre, quando alguém tem uma doença mental. Sua humanidade não é diminuída, eles merecem nosso amor, atenção e ajuda. 

Esta é uma consistente ética da vida. Não somos obsessivos,  mas quando o New York Times publica 20 artigos por semana, referindo-se à Igreja em metade deles, isto causa uma impressão. Nas paróquias estas coisas são faladas, de maneira rotineira, nos encontros de catequese, junto com outros temas da doutrina da Igreja, do qual fazem parte. Estes temas são apenas uma parte do todo, uma parte coerente com toda teologia da Igreja.

-- Cardeal Sean O'Malley, Arcebispo de Boston - em reportagem publicada no Boston Herald em 22 de Janeiro de 2014.

-- Tradução própria

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