Cardeal D. Antonio Cañizares Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos sacramentos, remeteu uma carta ao Presidente da Conferência Episcopal Espanhola sobre o momento do abraço da Paz que pode ser muito útil a todos nós. Ainda não vi uma tradução no site do Vaticano, mas a publicada pelo site Apologistas Católicos é correta.
Em primeiro lugar, esclarece que o abraço da Paz deve permanecer entre o Pai Nosso e o Cordeiro de Deus, quando os fiéis melhor expressam comunhão e mútua caridade de maneira sacramental.
Esclarecido este ponto principal, a carta é complementada, com algumas sugestões práticas:
- não deve haver "Canto da Paz", pois é um momento breve que não deve ser alongado pelos dois ou três minutos de canto.
- não há necessidade de deslocamento, nem de fiéis, muito menos dos padres. E, por óbvio, seus auxiliares, como acólitos e coroinhas.
- que em celebrações especiais, como casamentos, Batismos ou Exequias, não é momento de felicitações ou condolências.
- as conferências episcopais (CNBB, no Brasil; USCCB, nos Estados Unidos) são convidadas a preparar catequeses explicando o significado litúrgico do abraço da Paz.
Bem, a carta é relativamente recente, parte da imprensa "descobriu" o assunto apenas na sexta passada, e daí para as redes sociais. Então não critiquem o padre por que houve canto da Paz neste Domingo e aguardemos um pouco por comentários da CNBB.
A Carta trata apenas do Rito Romano, não há nenhuma referência a outros ritos ou exceções já aprovadas pela Santa Sé, donde se conclui que continuam perfeitamente válidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário