Que outra oração costumamos dizer depois do Pai Nosso?
- A Ave maria, com a qual recorrermos à Virgem Santíssima.
Por que razão depois do Pai Nosso rezamos mais vezes a Ave Maria do que qualquer outra oração?
- Porque a Virgem Santíssima é a mais poderosa advogada para com seu Filho Jesus Cristo; e por isso depois de rezarmos a Oração que nos ensinou o mesmo Senhor, rogamos à Virgem Santíssima, que nos alcance as graças que a Ele tínhamos pedido.
Repete essa oração:
- Ave Maria cheia de graças, o Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres; bendito é o fruto do teu ventre Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém.
É bom e proveitoso pedirmos também aos outros santos?
- É coisa utilíssima e o deve fazer todo cristão. Devemos particularmente orar aos nossos Santos Anjos da Guarda, aos santos, especialmente de quem temos o nome, e aos protetores do bispado e da freguesia* (cidade).
Em que se diferem as orações que fazemos a Deus das que fazemos aos Santos?
- Em que nós rogamos a Deus, que nos dê os bens e nos livre dos males, e aos Santos lhes pedimos que roguem e intercedem por nós.
Que queremos dizer, quando dizemos que tal Santo fez aquela graça?
- Que aquele Santo alcançou de Deus aquela graça.
Com que oração haveis de implorar a proteção do Anjo da Guarda?
- Com aquela que comumente chamamos de Angele Dei.
Dizei em língua portuguesa?
- Anjo do Senhor, que foste dado para minha guarda por ordem da piedosa providência de meu Deus, guardai-me nesse dia, ilustrai o meu entendimento, dirigi os meus afetos e governai os meus sentidos para não ofender ao meu Senhor. Amém.
Que outro objetivo tendes em dizer esta oração?
- De render as graças ao anjo da guarda pelo amoroso cuidado, que continuamente tem de mim.
NT: A versão mais popular do Angele Dei no Brasil é diferente: Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda, me governa me ilumina. Amém
-- Compêndio da Doutrina Cristã, por São Roberto Belarmino (século XVI)
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