Assembléia reunida durante o Concílio Vaticano II |
Todos nós que abraçamos a religião cristã resolvemos observar seus preceitos e manter a fé; devemos não apenas acreditar sem dúvidas nas verdades necessárias para a salvação e em tudo relacionado ao Cristo, Nosso Senhor, Deus e homem, assim como os apóstolos, discípulos e santos acreditaram. Ao mesmo tempo, devemos estar perfeita e completamente convencidos que Ele instituiu a Igreja Católica sobre a terra, cujas regras foram ditadas diretamente pelo Espírito Santo. Assim, não é permitido a nenhum de nós, de nenhum modo, imaginar que o prescrito pela Igreja não deve ser observado e o ensinado por ela não deve ser entendido como correto e verdadeiro. Em todas as coisas que, por consenso, a Igreja decretar que devem ser feitas ou evitadas pelos homens, aquilo que após estudo e maturação decidir a respeito de antigos dogmas ou controvérsias acerca destes dogmas, que surgem de tempos em tempos, a Igreja tem a assistência do Espírito Santo, conforme foi prometido, impedindo-a de errar. Portanto, os canons sagrados dos Santos Padres, os decretos dos Concílios, os éditos dos Supremos Pontífices, confirmados pelos Cardeais e outros prelados da Igreja, devem ser recebidos por nós com humilde veneração, fé e pronta obediência. Todas estas palavras são ensinadas pela autoridade e sabedoria de Nosso Senhor Jesus Cristo, que continua a governar a Sua Igreja e guia-la para o final de felicidade eterna através dos ministros que Ele tem colocado em Seu lugar. Isto é o que o Santo Apóstolo e Evangelista São Mateus confirma quando disse: Creio na Santa Igreja Católica.
-- Explanação Catequética do Credo para os Habitantes das Ilhas Molucas, por São Francisco Xavier (século XVI)
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