Então o povo foi ao encontro de Cristo que entrava na cidade carregando palmas e aclamando: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel! (Jo 12,13). Neste domingo comemoramos a entrada gradiosa de Cirsto em Jerusalem para completar o mistério Pascal. No antigo calendário, anterior ao Vaticano II, o evangelho da Paixão era lido duas semanas antes da Páscoa e o Domingo de Ramos marcava o início solene da Semana Santa.
A Igreja combinou as duas celebrações neste domingo paa reforçar a solenidade da Semana Santa. Jesus é um sinal de contradição, amado por alguns, perseguido por outros. E a queda de Cristo é, na verdade, vitória para a humanidade. Por isso seguimos o exemplo dos judeus, aclamando Cristo, Filho de Deus, Rei da Igreja, na certeza da sua Ressurreição.
Quanto a liturgia, a cor é a vermelha e há uma entrada especial, um pouco mais solene, que inclui a benção das palmas. Uma menção especial sobre as palmas: agora abençoadas passam a ter um valor especial, não devem ser jogadas no lixo ou menosprezadas de alguma maneira. É comum as pessoas levar para suas casas, onde pode-se colcoar por exemplo próximo a uma imagem de Cristo ou santo de devoção. Não são amuletos que possam ser utilizados para curar doenças ou espantar espíritos, assumindo um caráter supersticioso; são testemunhas da fé em Cristo e sua vitória Pascal. O ideal é mantê-las até o próximo ano, quando podem ser devolvidas na Igreja antes da Quarta-Feira de Cinzas. As palmas serão queimadas e suas cinzas utilizadas na liturgia.
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