2 de out. de 2012

Alegra-te, cheia de graças!

Nunca alguém esteve tão próxima de Deus quanto a abençoada e mais maravilhosa Virgem Maria. Quem poderia ser mais pura? Quem poderia ser tão sem pecados? Ela foi ardentemente amada por Deus, o divino, a luz infinitamente pura, que Ele fez a si mesmo um em substância com ela pelo poder do Espírito Santo. Ele nasceu dela como um homem perfeito, mas mantendo  sua natureza imutável e incomunicável. Quão maravilhoso é este fato! 

Em seu imenso amor por nós, Deus não teve vergonha de escolhê-la como mãe, uma criatura feita por Ele. Que condescendência! Em sua infinita bondade, Ele não hesitou em tornar-se uma criança dentro dela. Ele estava realmente encantado pela mais graciosa de suas criaturas pois a considerou mais valiosa que todos os poderes dos céus.

Alegra-te, Casa de Deus, cujo corpo conteve Jesus, aquele cuja divindade ultrapassa todos os limites. De ti, Ele que é a simplicidade, adotou nossa complexa natureza. O Eterno entrou no nosso tempo e o Infinito conteve-se em nossos limites. 

Alegra-te, Casa de Deus, resplendente com a luz de Deus! 

Alegra-te, cheia de graças! Teu filho e teu nome trazem mais felicidade que tudo no mundo. Por tua imortal alegria, Cristo veio ao mundo, a cura para todas tristezas.

Alegra-te, paraíso mais feliz que o Jardim do Édem, onde toda virtude cresce e a árvore da vida floresceu. 

-- De uma Homília de São Teodoro Estudita, abade (século IX)

* tradução própria a partir do livro Voices of the Saints, de Bert Ghezzi.

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