Neste domingo celebramos a Festa da Sagrada Família, instituída pelo Papa Leão XIII com a idéia de colocar em relevo a família formada por José, Maria e Jesus como um exemplo para todas outras famílias cristãs.
O relato evangélico é o único que temos de Cristo entre o nascimento e o início da sua vida pública aos 30 anos. Aos doze anos, os meninos judeus comemoram o Bar Mitzva, a entrada oficial na vida adulta. Daí em diante, passam a ser responsáveis por seguir os ensinamentos da religião por sua vontade, incluindo uma peregrinação anual a Jerusalém.
Mas mesmo já estando preparado para anunciar o reino de Deus, como fica evidente pela reação daqueles que lhe ouviam no Templo, pois estavam maravilhados com sua sabedoria e inteligência, Jesus escolhe obedecer aos seus pais, José e Maria, e retornar com eles para casa. Um belo exemplo para o nosso tempo, em que os filhos fazem questão de se "libertar" para longe da vigilância saudável dos pais, no mais das vezes com a intenção de cometer pecados livremente. Aqui nos EUA, ter uma experiência universitária "completa" é a desculpa preferida dos jovens, mas os dormitórios, com muitas festas, drogas e sexo, não são ambientes a ser habitados por cristãos.
Considerando a primeira leitura, fica claro que Jesus estava obedecendo aos seus dois pais: José e Deus. E se pode parecer impossível formar uma sagrada família, as duas leituras são bastante práticas ao detalhar um pouco o quarto mandamento: filhos, obecedei seus pais; maridos, não sejam grosseiros com suas esposas; esposas sejam solícitas aos maridos; e ambos não intimidem seus filhos, mas deem os espaço devido para crescerem como Jesus, em sabedoria ao longo dos anos.
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